Vamos direto ao ponto sobre Black Myth: Wukong no PS5. Se você está esperando que essa seja a experiência definitiva no console da Sony, prepare-se para um banho de água fria… ou melhor, de quedas de FPS.
Desempenho no PS5: O Inferno dos FPS
Black Myth: Wukong roda em 1440p a 60 FPS no PS5, e se você quiser aquela resolução 4K brilhante, terá que se contentar com 30 FPS. É o famoso “escolhe um, mas não ganha os dois”. E antes que você pense que esses 60 FPS são estáveis, saiba que há dúvidas sérias sobre se essa taxa se mantém firme nas áreas mais detalhadas do jogo. A Unreal Engine 5, famosa por seus visuais deslumbrantes, também é conhecida por dar umas boas tropeçadas em performance, especialmente em consoles.
Gráficos: Bonitos, Mas Não Tão Brilhantes
Os gráficos são um espetáculo à parte, mas não espere que eles redefinam o que você considera como “inovação”. Claro, há efeitos visuais elementares que chamam a atenção e texturas que fazem seu PS5 suar, mas a impressão geral é que o jogo é “apenas” muito bonito. É como aquele prato gourmet que você paga caro e, no final das contas, pensa: “Isso era só uma salada com nome chique”. Nada que vá fazer você abrir a boca em descrença.
Jogabilidade: Soulslike? Depende do Que Você Entende por “Like”
A jogabilidade de Black Myth: Wukong flerta descaradamente com o gênero Soulslike. Sim, os desenvolvedores podem até jurar de pés juntos que não é bem assim, mas vamos encarar a realidade: há santuários que funcionam como fogueiras, um sistema de estamina, e aquele travamento de mira nos inimigos que te faz sentir que você já jogou isso antes – e provavelmente jogou mesmo, só que com outro nome. Porém, o combate é um pouco mais “hack and slash”, lembrando God of War em alguns aspectos, mas sem toda aquela fluidez divina do Kratos esmagando crânios.
Dificuldade: Para Quem Gosta de Sofrer
O jogo traz uma dificuldade que vai do moderado ao “quero jogar o controle na parede”. Prepare-se para enfrentar inimigos que vão testar sua paciência – e a resistência do seu controle. Existe um sistema de transformações que te permite virar chefes derrotados, o que é legal, mas não muda o fato de que você vai morrer, e muito, até conseguir entender como o jogo quer que você jogue.
Linearidade: O Limite da Exploração
Agora, se você curte explorar mundos abertos sem limites, Black Myth: Wukong pode te frustrar um pouco. O jogo é linear pra caramba, com áreas fechadas e paredes invisíveis que te impedem de ir onde você bem entende. Aqueles ingredientes colecionáveis sugerem que o jogo tem um sistema de crafting, mas a linearidade sufocante pode fazer você se perguntar se vale a pena gastar tempo coletando qualquer coisa.
Enfim, Black Myth: Wukong é uma experiência visualmente impressionante, mas com algumas falhas notáveis, especialmente quando se trata de desempenho no PS5. Se você está disposto a aceitar alguns tropeços técnicos em troca de uma bela jornada baseada no folclore chinês, pode ser que esse jogo valha o seu tempo. Mas não espere uma revolução, é mais como um bonito pôr do sol que, de vez em quando, se ofusca com umas nuvens no horizonte.
Vale ou não a pena comprar agora em seu lançamento?
Minha opinião é que sim! Vale a pena, afinal de contas, o jogo não saiu com bugs terríveis nem nada que traga uma experiência ruim no PS5. É claro que quem esperar por promoções, consegue uns descontos no passar dos meses, mas será que tu aguenta ficar vendo só os Youtubers jogando enquanto você fica com cara de tacho esperando uma promo? Bom, cada uma sabe do próprio bolso, mas na minha humilde opinião, vale, sim, comprar agora.
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