Bem-vindos, leitores da Utopia Games! Hoje, embarcaremos em uma jornada épica através da terra mística de Hyrule e além, explorando os ricos enredos da lendária série “The Legend of Zelda”. Cada jogo desta série icônica oferece uma aventura única, repleta de mistérios, batalhas e a eterna luta entre o bem e o mal. Vamos mergulhar fundo em cada título e descobrir o que faz de “Zelda” uma das franquias mais amadas da história dos videogames.
The Legend of Zelda (1986) – NES
No jogo que começou tudo, somos introduzidos ao herói Link, uma jovem guerreira em uma missão para resgatar a Princesa Zelda das garras do maligno Ganon. Ambientado no vasto reino de Hyrule, o jogador explora masmorras, enfrenta criaturas temíveis e coleta peças da Triforce of Wisdom para derrotar Ganon e salvar Zelda. Este título definiu o padrão para futuros jogos de aventura com seu mundo aberto e jogabilidade não linear.
Zelda II: The Adventure of Link (1987) – NES
“Zelda II” trouxe uma mudança significativa com uma perspectiva de side-scrolling e elementos de RPG. Aqui, continuamos a história de Link, que, ao atingir 16 anos, parte em uma jornada para despertar Zelda de um sono encantado. Este jogo é notável por introduzir o conceito de níveis e experiência, adicionando profundidade e complexidade ao personagem de Link.
The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991) – SNES
Voltando às raízes da aventura em top-down, “A Link to the Past” é um conto sobre viagem no tempo e dimensões paralelas. Link deve navegar entre o mundo claro de Hyrule e seu contraparte sombrio, o Dark World, para salvar Zelda e enfrentar o maléfico feiticeiro Agahnim, que deseja libertar Ganon do Dark World. Este jogo é elogiado por sua narrativa intricada e design de mundo inovador.
The Legend of Zelda: Link’s Awakening (1993) – Game Boy
Este jogo leva Link para além de Hyrule, para a misteriosa Ilha Koholint. Após um naufrágio, Link precisa coletar os oito Instrumentos dos Sirens para acordar o Wind Fish e escapar da ilha. “Link’s Awakening” é singular na série por seu enredo independente, repleto de personagens memoráveis e reviravoltas surpreendentes.
The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998) – N64
Considerado um dos maiores jogos de todos os tempos, “Ocarina of Time” apresenta uma Hyrule vibrante em 3D. A história gira em torno de Link, que viaja no tempo entre sua infância e a idade adulta para impedir Ganondorf de obter a Triforce. Este jogo é notável pela introdução do sistema de combate Z-Targeting e por sua história emocionante e imersiva.
The Legend of Zelda: Majora’s Mask (2000) – N64
“Majora’s Mask” é uma sequência direta de “Ocarina of Time”, onde Link se encontra na terra mística de Termina. Com uma máscara malévola ameaçando destruir o mundo em três dias, Link deve usar várias máscaras transformadoras e manipular o tempo para salvar Termina. Este jogo é conhecido por seu tom sombrio e enredo maduro.
The Legend of Zelda: Oracle of Seasons e Oracle of Ages (2001) – Game Boy Color
Estes dois jogos interconectados, “Oracle of Seasons” e “Oracle of Ages”, apresentam enredos que se complementam. Em “Seasons”, Link manipula as estações para resolver quebra-cabeças, enquanto em “Ages”, ele viaja no tempo. Juntos, os jogos tecem uma história maior, culminando em uma batalha épica contra o mal.
The Legend of Zelda: Four Swords (2002) – Game Boy Advance
“Four Swords” é o primeiro jogo da série focado em multiplayer. Aqui, Link é dividido em quatro, e os jogadores devem cooperar (e competir) para atravessar masmorras e derrotar o malvado Vaati. Este jogo introduziu o aspecto social e colaborativo na franquia Zelda.
The Legend of Zelda: The Wind Waker (2002) – GameCube
Em “The Wind Waker”, navegamos pelos mares de um Hyrule inundado, onde ilhas dispersas contam a história de um mundo submerso. Link, nesta aventura, busca resgatar sua irmã sequestrada e enfrenta Ganondorf, revelando a história do antigo Hyrule. Este jogo é marcado por sua arte gráfica única, estilo cel-shading, e a expansão da jogabilidade em um vasto oceano.
The Legend of Zelda: Four Swords Adventures (2004) – GameCube
“Four Swords Adventures” expande a ideia de jogo cooperativo introduzida em “Four Swords”. Link, dividido em quatro, deve salvar Hyrule do ressurgimento de Ganon. Este título combina ação e quebra-cabeças com um enredo que explora temas de unidade e cooperação.
The Legend of Zelda: The Minish Cap (2004) – Game Boy Advance
“The Minish Cap” foca na relação de Link com os Minish, um povo minúsculo com o poder de diminuir o herói ao tamanho deles. Link deve impedir o feiticeiro Vaati e reforjar a Picori Blade. Este jogo é notável por seu design artístico vibrante e mecânicas de encolher, que adicionam uma nova dimensão aos quebra-cabeças e exploração.
The Legend of Zelda: Twilight Princess (2006) – GameCube e Wii
“Twilight Princess” oferece uma experiência mais sombria e madura. Link se transforma em lobo e viaja entre um Hyrule coberto pela escuridão do Twilight Realm e sua forma normal. Ele é acompanhado por Midna, uma personagem enigmática, em sua missão para derrotar Ganondorf. Este jogo é aclamado por seu enredo profundo e atmosfera intensa.
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (2007) – DS
Continuando a história de “The Wind Waker”, “Phantom Hourglass” segue Link em uma aventura marítima para salvar Tetra (Zelda) e desvendar o mistério do Ghost Ship. Este título é notável por seu uso inovador da tela de toque do DS para navegação e resolução de quebra-cabeças.
The Legend of Zelda: Spirit Tracks (2009) – DS
“Spirit Tracks” leva Link a uma aventura em um mundo onde trilhos de trem mágicos conectam diferentes regiões. Junto com uma versão fantasmagórica de Zelda, Link deve restaurar as trilhas e combater o mal que ameaça o reino. Este jogo é elogiado por sua mecânica única de controle de trens e a parceria entre Link e Zelda.
The Legend of Zelda: Skyward Sword (2011) – Wii
“Skyward Sword”, ambientado no céu e na terra abaixo, explora as origens da Master Sword e da eterna batalha contra o mal. Controlando Link, os jogadores utilizam o Wii MotionPlus para combates precisos com a espada e resolução de quebra-cabeças. Este jogo é conhecido por sua história rica e controles imersivos.
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds (2013) – 3DS
Este título é uma sequência espiritual de “A Link to the Past”, com Link explorando um Hyrule familiar e seu contraparte, Lorule. Uma mecânica única permite que Link se torne um desenho para se mover ao longo de paredes, abrindo novas possibilidades de exploração e quebra-cabeças.
The Legend of Zelda: Tri Force Heroes (2015) – 3DS
“Tri Force Heroes” foca em cooperação, com três jogadores (ou um com dois doppelgängers controlados por IA) trabalhando juntos para navegar por masmorras e resolver quebra-cabeças. Ambientado no reino da moda de Hytopia, o jogo é leve em tom, mas rico em desafios cooperativos.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017) – Wii U e Switch
“Breath of the Wild” revoluciona a série com um vasto mundo aberto e mecânicas de sobrevivência. Link acorda de um sono de 100 anos para encontrar um Hyrule devastado e deve preparar-se para derrotar Calamity Ganon. Este jogo é aclamado por sua liberdade de exploração, inovações de jogabilidade e narrativa sutil, mas poderosa.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild 2 – 2023
conhecido como “Tears of the Kingdom”, é uma continuação direta de “Breath of the Wild”. O enredo se desenrola alguns anos após os eventos do jogo anterior, no final da cronologia de Zelda. Link e Zelda exploram uma caverna sob o Castelo de Hyrule, onde descobrem uma maldição que tem adoecido pessoas. Lá, eles encontram uma múmia, e, após uma série de eventos, Link acorda na Grande Ilha do Céu com um braço substituído e a espada mestra quebrada. Zelda, por sua vez, desaparece com um artefato misterioso.
Link se aventura por Hyrule, agora alterada pelo evento conhecido como Upheaval, e encontra aliados em sua jornada. Ele explora templos antigos dos Zonai, libertando espíritos de sábios e recebendo ajuda de seus aliados, que são designados como sucessores dos sábios. Eventualmente, Link descobre que a Zelda que ele pensava ter encontrado no castelo era uma impostora a serviço do Rei Demônio, Ganondorf.
Após várias reviravoltas, Link aprende sobre o destino de Zelda e a verdadeira natureza da luta contra Ganondorf. A história culmina em uma batalha épica contra o Rei Demônio, agora transformado em um dragão, com a ajuda dos aliados de Link e da Zelda transformada em dragão. Após a vitória, Zelda é restaurada à sua forma humana, e os espíritos dos antigos sábios desaparecem, deixando Link e Zelda para reconstruir Hyrule.
Além da narrativa envolvente, “Tears of the Kingdom” introduz novos elementos de jogabilidade, como dispositivos Zonai que podem ser usados para construir veículos e resolver quebra-cabeças. O jogo mantém elementos do jogo anterior, como santuários e sementes de Korok, mas adiciona novas habilidades e um sistema de receitas.
Spin-offs e outros títulos
Link: The Faces of Evil e Zelda: The Wand of Gamelon (1993) – Philips CD-i
Estes dois jogos, lançados exclusivamente para o Philips CD-i, são notáveis por sua abordagem única e animações estilo desenho animado. Em “The Faces of Evil”, os jogadores controlam Link, enquanto em “The Wand of Gamelon”, surpreendentemente, controlam a Princesa Zelda. Ambos os jogos envolvem viagens para diferentes mundos para derrotar Ganon, mas são frequentemente criticados por seu gameplay e animações peculiares.
Zelda’s Adventure (1994) – Philips CD-i
Outro título para o CD-i, “Zelda’s Adventure”, é diferente dos dois anteriores, apresentando uma perspectiva de cima para baixo. Zelda é a personagem principal, embarcando em uma jornada para salvar Link. O jogo é conhecido por seu uso de live-action e fotografia para criar seus ambientes, uma raridade na série.
Hyrule Warriors (2014) – Wii U, 3DS, e Switch
“Hyrule Warriors” mistura o mundo de Zelda com a jogabilidade do estilo “Dynasty Warriors”. Este jogo é um festim de ação, onde os jogadores enfrentam legiões de inimigos, controlando diversos personagens da franquia Zelda. Ele é celebrado por sua jogabilidade frenética e por reunir personagens de diferentes jogos da série.
Hyrule Warriors: Age of Calamity (2020) – Switch
“Age of Calamity” é um prequel de “Breath of the Wild”, oferecendo uma visão da batalha contra Calamity Ganon 100 anos antes dos eventos do jogo. Ele mantém a jogabilidade estilo “Warriors” e é elogiado por expandir a história e o universo de “Breath of the Wild”.
Cadence of Hyrule (2019) – Switch
Este título inovador combina a jogabilidade de ritmo de “Crypt of the NecroDancer” com o universo de Zelda. Os jogadores controlam Link ou Zelda, movendo-se e lutando ao ritmo da música. Este jogo é uma fusão única de dois mundos distintos, trazendo uma nova abordagem à série Zelda.
Remakes e Reedições
- The Legend of Zelda: Link’s Awakening DX (1998) – Game Boy Color: Uma versão colorida e expandida do original “Link’s Awakening”.
- The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D (2011) – 3DS: Um remake de “Ocarina of Time” com gráficos melhorados e jogabilidade adaptada para o 3DS.
- The Legend of Zelda: Majora’s Mask 3D (2015) – 3DS: Semelhante ao remake de “Ocarina of Time”, este jogo traz uma versão aprimorada de “Majora’s Mask”.
- The Legend of Zelda: The Wind Waker HD (2013) – Wii U: Uma versão HD de “The Wind Waker”, com gráficos atualizados e melhorias na jogabilidade.
- The Legend of Zelda: Twilight Princess HD (2016) – Wii U: Um remake de “Twilight Princess” com gráficos em alta definição e recursos adicionais.
Estes spin-offs e remakes demonstram a versatilidade e a profundidade da série “The Legend of Zelda”. Eles não apenas complementam os jogos principais, mas também oferecem novas maneiras de experimentar o rico universo de Hyrule e seus muitos personagens.
Através desta viagem, vimos como The Legend of Zelda evoluiu, experimentou e continuou a cativar jogadores ao redor do mundo. Cada jogo, seja um título principal ou um spin-off, contribui para a tapeçaria mágica que é a franquia Zelda. Para os fãs de longa data e novatos, Hyrule sempre oferecerá aventuras, mistérios e a eterna luta entre a luz e as sombras.
Fique conosco na Utopia Games para mais análises profundas e explorações de mundos de jogos incríveis como The Legend of Zelda!
